4.12.07

+ penitenciária

v. site do estabelecimento prisional de Lisboa (tem algumas fotografias do interior) :

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A Reforma Penal e das Prisões, de 1 de Julho de 1867, aboliu a pena de morte e instituiu a pena de prisão maior celular, criando para o efeito as Cadeias Penitenciárias. Em 1895 deram entrada os primeiros presos na Cadeia Penitenciária de Lisboa, começada a construir em 1873, e hoje designada por Estabelecimento Prisional de Lisboa. Trata-se de um Estabelecimento concebido segundo o Sistema Panóptico com uma estrutura em estrela constituída por seis alas, com 4 pisos, que convergem num ponto de onde a vigilância se exerce sobre o corredor central de cada ala.
Para além destas alas, no perímetro do Estabelecimento, existe ainda um pavilhão pré-fabricado (ala H) com 22 camaratas distribuídas por dois pisos.
Os primeiros programas de apoio a reclusos toxicodependentes ocorreram neste Estabelecimento com a criação de uma unidade terapêutica autónoma (Ala G).
O Estabelecimento dispõe de serviços clínicos, em instalações próprias, com uma enfermaria de internamento. Os reclusos em Regime Aberto Voltado para o Exterior encontram-se alojados na antiga Cadeia das Mónicas, edifício datado dos finais do Século XVI, parcialmente desactivado.
Em cada Ala do EP funcionam um ginásio, refeitório e bar.
Em polígono envolvente situam-se as instalações oficinais e serviços de apoio.
Possui ainda um anfiteatro habitualmente utilizado para espectáculos e outras actividades lúdicas e um edifício recentemente construído para a "Casa do Pessoal" mas também utilizado para a organização de seminários e debates.»

e DN On-line:

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O edifício foi imortalizado por Álvaro Cunhal no romance A Estrela de Seis Pontas (escrito sob o pseudónimo de Manuel Tiago). O histórico líder comunista esteve ali preso e dessa experiência resultou o romance. De todos os textos de Cunhal, é o principal em que os protagonistas são presos de delito comum (e não activistas políticos). Foi no EPL que José Pacheco Pereira lançou, em Dezembro de 2005, o terceiro volume da sua biografia política de Álvaro Cunhal, O Prisioneiro (1949-1960).

A então designada Cadeia Penitenciária de Lisboa começou a ser construída em 1873.»


Um comentário:

Anônimo disse...
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