16.10.07

Entrevista ao arquitecto José Nicolau Tudela

«E por isso o plano tem dois elementos fundamentais também, que são esse prolongamento da Avenida da Liberdade, isto é, desde o Alto do Parque até Campolide, há uns terrenos imensos, ainda hoje a única ocupação que têm é essa Avenida Malhoa, mas de resto são imensos, imensos terrenos e a Câmara todos, com uma excepção de umas casinhas ou outras na Rua de Campolide, são todos camarários, no centro da cidade. Repare, é uma pressão incrível. Porque se você quiser fazer um círculo que abarque a cidade de Lisboa, pega no compasso e põe a ponta seca em Campolide e faça um círculo: abarca-lhe a cidade toda. Quer dizer, aquilo é o centro dos centros de Lisboa. E portanto, aí era densamente construído, um segundo pólo comercial, como a Baixa! Fazer o Alto do Parque até Campolide uma coisa fortíssima aí assim de actividades terciárias. Para quê? Exactamente para que o trânsito parasse aí com o que vinha de fora e o da cidade e o da Avenida da Liberdade se orientasse eminentemente para ali.» arquitecto José Tudela, director dos Serviços de Urbanização da CML durante mais de 20 anos, a propósito do Plano de prolongamento da Avenida da Liberdade integrado no PDUL (Plano Meyer-Heine, 1967).

Leia mais alguns excertos da entrevista ao arquitecto José Tudela > aqui.

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